Conheça os principais marcos do desenvolvimento infantil

08/03/2023
Kumon Brasil
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Dar os primeiros passinhos sem apoio, falar as primeiras palavras, vestir um tênis sozinho… Todos esses momentos são considerados marcos do desenvolvimento infantil.


É por meio de vários momentos e situações como estas que pais e profissionais de saúde conseguem estabelecer um referencial para acompanhar o desenvolvimento da criança.


Por isso mesmo, é tão importante que você esteja atento e tenha uma boa noção sobre esse assunto. Conhecer melhor esses parâmetros vai ajudá-lo a entender o crescimento de seu filho.


E mais: vai ajudá-lo a identificar dificuldades e atrasos precocemente, o que faz toda a diferença no tratamento e desenvolvimento da criança.


Neste artigo, vamos explicar melhor quais são os marcos do desenvolvimento infantil e qual é a importância de manter um olhar atento em relação a eles.


Além de melhorar as habilidades acadêmicas, o método Kumon ajuda seu filho a desenvolver seu máximo potencial. Para saber mais, visite uma unidade.

Leia mais:



O que são marcos do desenvolvimento infantil?


Os marcos do desenvolvimento infantil podem ser vistos como habilidades-chave que a maioria das crianças apresenta em determinada idade.


Com base nesses pontos de checagem, pais, professores e médicos conseguem avaliar o desenvolvimento da criança e perceber quando há algum tipo de atraso ou dificuldade.


Porém, atenção. A existência de marcos de desenvolvimento não quer dizer que todas as crianças devam atingi-los exatamente com a mesma idade e da mesma forma. 


Algumas crianças vão desfraldar antes de outras, outras vão demorar mais pra andar ou falar. Afinal, cada criança é um indivíduo único e com características próprias.


Há uma variação grande no que é esperado para cada um dos marcos do desenvolvimento infantil, portanto não se preocupe nem se desespere. Mas caso você ache que precisa de ajuda, consulte um pediatra. 


Qual a importância dos marcos de desenvolvimento?


Conforme explicamos, os marcos do desenvolvimento infantil não são uma tabela repleta de regras e padrões fixos que todas as crianças devem atingir da mesma forma. 


Algumas vão começar a andar com 10 meses, outras com 11, outras com um ano. E está tudo bem. Afinal, cada criança tem suas próprias características, facilidades e dificuldades.


Porém, é interessante entender melhor os marcos do desenvolvimento infantil para poder estimular seu filho de forma mais direcionada.


Assim, por exemplo, se ele já está com a cabeça firme e sustentada, a próxima etapa será aprender a ficar sentado.


Sabendo disso, você tem mais instrumentos para estimulá-lo corretamente com brincadeiras focadas na aquisição dessa habilidade.


Outro motivo importante para conhecer os marcos do desenvolvimento infantil é poder manter um olhar atento para possíveis atrasos e dificuldades que seu filho venha a apresentar. 


Entender melhor esse assunto ajuda a procurar o pediatra no caso de algo parecer muito fora do esperado. Dessa forma, é possível agir com antecedência e encontrar as melhores alternativas de intervenção para a criança.


Quais são as áreas analisadas no desenvolvimento infantil e os principais marcos?


Como você viu, é fundamental conhecer os principais marcos do desenvolvimento infantil para poder acompanhar com mais atenção o desenvolvimento do seu filho.


Os marcos do desenvolvimento infantil são divididos em quatro categorias:


  1. Socioemocional: habilidades ligadas à capacidade de expressar emoções, relacionar-se de maneira saudável e positiva e seguir instruções e regras.

  2. Linguagem: capacidade de compreender e absorver a linguagem para se comunicar.

  3. Cognitiva: ligada à habilidade de resolução de problemas, aprendizagem e pensamento.

  4. Motora: ligada à coordenação motora fina e grossa, e a habilidades como engatinhar, sentar ou andar.


A seguir, vamos entender melhor como cada categoria dessas funciona e o que é esperado da criança de acordo com algumas faixas de idade, desde o nascimento até os 5 anos.


Socioemocional


Vamos começar pelo aspecto socioemocional. No primeiro semestre de vida, o bebê consegue sorrir e reagir a cócegas, Então, até os 9 meses, ele passa a compreender o significado da palavra “não”.


Até completar o primeiro ano de vida, a criança já é capaz de imitar gestos e sons. Até os 18 meses, começa a brincar com imaginação, e até completar 2 aninhos já consegue brincar próxima de outras crianças.


Aos 3 anos, demonstra preocupação quando vê outra criança chorando, e até os 4 começa a falar sobre seus interesses e preferências.


0 a 6 meses


  • Sorri.

  • Dá risadas quando recebe cócegas.


De 6 a 9 meses


  • Entende o sentido do “não”.

  • Dá risada.

  • Gargalha por prazer.


De 9 a 12 meses


  • Chora quando os pais o deixam sozinho.

  • Tem interesse por outras crianças.

  • Imita sons e gestos.


18 meses


  • Faz “birras”.

  • Estranha pessoas desconhecidas.

  • Coloca imaginação no brincar.


2 anos


  • Brinca próximo a outra criança.

  • Mostra maior independência.


3 anos


  • Fica preocupado quando vê amigos chorando.

  • Brinca com outras crianças.


4 anos


  • Fala sobre seus gostos e interesses.

  • Demonstra imaginação mais aguçada durante as brincadeiras.


5 anos


  • Consegue diferenciar o “faz de conta” da realidade.

  • Quer ser como os pares.


Cognitivo


Agora, vamos ver como os marcos do desenvolvimento infantil se comportam em relação às habilidades cognitivas. Nos primeiros 6 meses de idade, há alguns marcos do desenvolvimento infantil bastante importantes dentro do aspecto cognitivo.


Um deles é o acompanhamento de estímulos sonoros ou visuais, virando a cabeça em direção aos barulhos que escuta e acompanhando movimentos com os olhos.


Até os 9 meses, o bebê consegue compreender quando é chamado por seu nome. Com 18 meses, a criança já é capaz de apontar partes do corpo, fazer rabiscos e seguir orientações simples.


Aos 2 anos, a criança é capaz de empilhar blocos e outras coisas e conhece o nome de algumas cores.


0 a 6 meses


  • Acompanha sons virando a cabeça.

  • Coordena os movimentos dos olhos.


De 6 a 9 meses


  • Responde pelo nome.

  • Demonstra maior interesse por um brinquedo em especial.


De 9 a 12 meses


  • Aponta.

  • Cutuca com o dedo.

  • Responde a solicitações simples.


18 meses


  • Segue orientações simples.

  • Faz rabiscos.

  • Aponta para partes do corpo.


2 anos


  • Brinca de faz de conta.

  • Empilha blocos.

  • Começa a nomear as formas e cores.


3 anos


  • Abre portas.

  • Brinca de faz de conta.

  • Usa mais a imaginação.

  • Empilha blocos e faz torres.


4 anos


  • Conhece os nomes das cores e dos números.

  • Entende conceitos como igual e diferente.

  • Reconta histórias.


5 anos


  • Conta até 10 (ou mais).

  • Reproduz algumas letras e números.


Linguagem


Até os 9 meses, a linguagem corporal diz mais sobre o bebê que a linguagem oral. Nessa fase, ele consegue somente balbuciar sons, formando as primeiras sílabas (papa, mama) após os 6 meses de vida.


Até os 18 meses, ele consegue formar algumas palavras, entender um pouco o que os outros dizem, apontar para as coisas que quer e acenar dando tchau.


Com cerca de 2 anos de idade, seu filho já deve conseguir falar algumas frases, repetir palavras e apontar imagens em um livro.


Aos poucos, essas capacidades são aprimoradas, e novos marcos do desenvolvimento infantil surgem. Aos 3 anos, a criança já consegue responder a algumas perguntas mais simples e, aos 4, contar histórias.


0 a 6 meses


  • Produz balbucios e arrulhos.

  • Faz sons borbulhantes.


De 6 a 9 meses



  • Começa a pronunciar vogais e consoantes, como mama e papa.


De 9 a 12 meses


  • Acena para dar tchau.

  • Consegue falar mamãe e papai e entender o significado.


18 meses


  • Fala algumas palavras.

  • Balança a cabeça e fala “não”.

  • Consegue apontar para mostrar coisas.


2 anos


  • Repete palavras.

  • Começa a formar frases.

  • Consegue apontar imagens em um livro.


3 anos


  • Comunica-se com frases maiores.

  • Responde seu nome e idade.

  • Responde a perguntas simples.


4 anos


  • Forma frases maiores e sentenças grandes.

  • Conta histórias.


5 anos


  • Fala com clareza grandes frases e sentenças.

  • Usa o tempo futuro.

  • Sabe dizer qual é seu nome e endereço.


Motor


Entre o nascimento e os 6 meses de idade, o bebê deve conseguir erguer a cabeça, rolar, agarrar objetos e levá-los até a boca.


Até os 9 meses, ele já deve ser capaz de ficar sentado sem apoio e engatinhar. Ao chegar aos 18 meses (um ano e meio), os principais marcos do desenvolvimento são comer com colher, segurar copos e andar sem apoio.


Com 3 anos, seu filho deve estar correndo com tranquilidade, subindo e descendo escadas com facilidade e ficando na ponta dos pés.


Aos 4 anos, é importante observar se ele consegue pular em um pé só e manusear uma tesoura.


0 a 6 meses


  • Levanta a cabeça.

  • Rola.

  • Fica sentado com apoio.

  • Procura por objetos e consegue pegá-los.

  • Leva objetos à boca.


De 6 a 9 meses


  • Senta sem precisar de apoio.

  • Fica de pé segurando nas mãos de outra pessoa.

  • Manipula objetos com as mãos.

  • Engatinha.


De 9 a 12 meses


  • Levanta-se para ficar de pé.

  • Faz movimento de pinça com os dedos.

  • Caminha segurando-se nas coisas.


18 meses


  • Come com colher.

  • Segura e bebe no copo.

  • Caminha sem apoio.


2 anos


  • Arremessa bolas. 

  • Fica na ponta dos pés.

  • Começa a correr.


3 anos


  • Corre com facilidade.

  • Sobe e desce escadas.


4 anos


  • Agarra bolas.

  • Usa tesoura.

  • Pula em um pé só.


5 anos


  • Nada.

  • Pula em um pé só por mais tempo.

  • Escala pequenas alturas.


Conclusão



Como você viu, existem muitos marcos do desenvolvimento infantil que devem ser observados conforme a criança cresce e se desenvolve.


É importante mais uma vez ressaltar que esses marcos são referências, e que cada criança possui o próprio ritmo de desenvolvimento.


Assim, nem todas elas vão atingir os marcos exatamente com a mesma idade. Algumas podem demorar mais que outras ou ser mais rápidas, e não há problema nenhum nisso.


Por outro lado, ao notar algum atraso ou dificuldade da criança, a orientação é procurar a ajuda de um pediatra, que a partir daí poderá encaminhar para um psicólogo e um neuropediatra.


Esses profissionais possuem todo conhecimento para determinar o que pode estar ocorrendo com a criança. Quanto mais cedo algumas condições, como o autismo e hiperatividade, são identificados, mais eficazes são as intervenções.


Por isso, fique atento e consulte sempre este texto. Assim, você possui uma referência para acompanhar melhor o desenvolvimento de seu filho, além de poder direcionar melhor os estímulos para que ele trabalhe suas habilidades.


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