Cultura japonesa: principais curiosidades dessa nação

21/07/2022
Kumon Brasil
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Foto de mulher de quimono, ajoelhada em um tatame. A tradição faz parte da cultura japonesa.


A cultura japonesa é fascinante, e tem conquistado cada vez mais entusiastas em todo o mundo. Mas você já parou para pensar por que é que ela atrai cada vez mais gente?


A cultura japonesa é milenar e preserva tradições, valores e ritos passados de geração em geração. Ao mesmo tempo, ela incorpora assuntos inovadores e recentes, tornando os elementos culturais do Japão uma atração à parte.


Hoje a cultura dos japoneses é reconhecida como referência na gastronomia, arte, cultura pop e entretenimento, entre outros. 


Mangás e animes conquistam os jovens, cada vez mais interessados em conhecer a terra do sol nascente, e as artes marciais há tempos estão espalhadas por todo o planeta.


Se você sonha em aprender japonês e conhecer Tóquio, Osaka, Yokohama, Okinawa e tantos outros locais incríveis no Japão, que tal começar sua viagem por aqui?


Neste post vamos falar sobre os costumes da cultura japonesa, sua origem e como eles se relacionam com a gente aqui no ocidente. Pronto para começar?


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Qual é a origem da cultura japonesa?


Assim como o alfabeto japonês, os elementos culturais do Japão são em grande parte originários da China.


A não ser por esta influência, a cultura dos japoneses passou um bom tempo isolada. Além de ser uma ilha, o Japão só se tornou mais conhecido mundialmente no século XVI. Tudo isso permitiu que os costumes da cultura japonesa, nascidos há milênios, se mantivessem preservados.


Entretanto, após a Segunda Guerra Mundial, o Japão começou a receber muitos estrangeiros, que levavam na bagagem seus próprios costumes e tradições. Assim, a cultura japonesa incorporou novos elementos aos antigos, tornando-se ainda mais vibrante e cosmopolita.


Principais diferenças entre a cultura japonesa e a ocidental


Mesmo tendo suas origens na cultura chinesa e sendo influenciado por países vizinhos, como a Coreia do Sul, o Japão conseguiu desenvolver uma cultura própria e única.


Isso aconteceu principalmente devido ao fato de tratar-se de uma ilha, que ficou por muito tempo isolada do restante do mundo. 


Este isolamento influencia os hábitos dos japoneses de forma geral, algo que pode ser percebido no hábito de evitar tocar em outras pessoas ou interagir ativamente. 


Esta, com certeza, é uma das maiores diferenças entre a cultura dos japoneses e a ocidental. Afinal, por aqui não vemos nenhum problema em apertar as mãos ou abraçar alguém que acabamos de conhecer. Aliás, deixar de fazer isso pode ser visto como grosseria ou falta de educação.


O fato de ser uma ilha influencia também a alimentação. Como há muita oferta de frutos do mar e pouco espaço para a pecuária, o cardápio possui muito mais peixe e arroz do que carnes bovina e trigo, por exemplo, tão comuns em países continentais com bastante pasto.


Afinal, como é a cultura japonesa?


Foto de mesa com sushi e chá. A culinária é parte importante da cultura japonesa.


Os elementos culturais do Japão são formados por uma série de símbolos, tradições familiares e rituais que permeiam todos os elementos de seu dia a dia. 


Entre estes elementos, o respeito às outras pessoas e às regras é evidente e muito presente na cultura do Japão.


Apesar de tratar-se de um país bem pequeno, de apenas 378 mil km2 (pouco mais que o equivalente à área do Mato Grosso do Sul), o Japão levou sua cultura para todos os cantos do planeta. 


Hoje, essa cultura fascina as pessoas, que querem saber mais e mais sobre ela. Então, vamos lá?


Culinária


A culinária japonesa é tão relevante para a cultura do Japão que é reconhecida pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.


Isso porque a comida tradicional japonesa (washoku) vai muito além do ato de comer. Trata-se de um conceito que envolve alimentar-se de maneira saudável e equilibrada, em companhia de pessoas queridas, que se preocupa com os ingredientes e sua harmonia visual, a forma de preparo, rituais e, claro, o sabor!


Com cortes precisos e facas especialmente desenvolvidas para este tipo de culinária, grande variedade de sabores, porcelanas belíssimas, hashis e um equilíbrio enorme entre o aspecto visual e o ato de comer, a culinária do Japão proporciona um contato direto com a cultura dos japoneses.


Música


A música tradicional japonesa utiliza uma série de instrumentos característicos, como as flautas, harpas e tambores.


Além disso, ela possui uma grande diferença da música ocidental. Em vez de ser baseada em tempos e batimentos cronometrados, ela se baseia nos intervalos da respiração humana. Parte disso deve-se à grande influência dos cânticos budistas na música tradicional.


Um instrumento japonês bastante conhecido é o taiko, um tambor usado para tocar vários tipos de música. Ele já foi usado de várias maneiras, entre elas em batalhas, música religiosa e música folclórica.


Atualmente, há conjuntos e bandas de taiko espalhados pelo mundo, sendo uma das expressões musicais da cultura dos japoneses mais conhecidas fora do Japão.


Educação


Seguramente a educação é um dos pilares da cultura japonesa. A prova disso: mais de 99% da população sabe ler e escrever. Ou seja, uma das maiores taxas de alfabetização do mundo!


Desde muito pequenas as crianças são educadas dentro de uma cultura que valoriza o respeito. Isso pode ser visto nas escolas, por exemplo, onde não existem faxineiros e os alunos são responsáveis por manter a limpeza e a organização.


Outro exemplo é o trânsito. Mesmo em cidades populosas como Tóquio, tanto veículos como pedestres respeitam a sinalização e as faixas de pedestres.


Religião


O aspecto religioso é bem diversificado na cultura dos japoneses, com influências do xintoísmo, budismo e até mesmo do cristianismo.


Ao contrário do que acontece por aqui, no Japão os ritos religiosos estão mais relacionados a um modo de vida do que à pregação, o que torna sua expressão mais introspectiva. Não há orações públicas ou em cerimônias oficiais.


Podemos dizer que os japoneses sentem o poder de uma força maior, enquanto os ocidentais acreditam. Há muita diferença entre sentir e acreditar, não é?


Arquitetura


A arquitetura do Japão possui características únicas, bem diferentes do que estamos acostumados aqui no Brasil. 


Ela é bastante influenciada pelas condições climáticas. Como o verão no Japão costuma ser quente e úmido, as casas são feitas de modo que o ar possa circular ao redor e por baixo delas. Além disso, a madeira é o material preferido, por ser quente no inverno e fresco no verão.


Usando o minimalismo, a busca pelo equilíbrio e elementos da natureza, como a madeira, a arquitetura reflete diretamente a cultura do Japão.


Apesar de ser baseada na arquitetura chinesa, ela possui características bem marcantes, como o uso de tons terrosos (madeira, marrom, vermelho) e os telhados em forma de chapéu.


Alimentação


A alimentação dos japoneses possui muitos elementos que a tornam mais saudável, como a utilização de legumes crus e frutos do mar. 


Não podemos deixar de mencionar o arroz, que é a base de pelo menos 2 mil pratos japoneses. O grão possui tanta importância para a cultura japonesa que já foi inclusive usado como moeda.


O cardápio conta com ingredientes incomuns para os ocidentais, como a alga nori, mas outros bem conhecidos da gente. Você sabia que a batata-doce, a cebolinha, a acelga e o arroz-cateto são alimentos originários do Japão?


Literatura


Na literatura, a cultura do Japão se manifesta da mesma forma que nos demais aspectos da vida no Japão: propondo um equilíbrio entre a tradição e a modernidade.


Um dos representantes mais conhecidos globalmente da literatura do Japão é o autor Haruki Murakami. Em obras como 1Q84, lançada em três volumes no Brasil, Murakami incorpora elementos ocidentais, ritmo cinematográfico, suspense e ficção científica à literatura.


Outra obra de grande sucesso aqui no ocidente é o romance Musashi, de 1935. O épico acompanha a vida de um famoso samurai em um Japão em crise, no qual samurais condenados, os ronin, tornam-se vilões e semeiam o medo.


Jardins japoneses


Os belíssimos jardins japoneses são uma expressão artística e tradicional da cultura japonesa, representando a harmonia e equilíbrio (mais uma vez!) entre a natureza e a área restrita na qual está contida.


Mas os jardins vão bem além disso. Sua própria maneira de existir conduz os visitantes por um caminho de meditação e espiritualidade, repleto de simbologias envolvendo as flores, plantas, rochas e água.


Vestuário


Ao falar em vestuário japonês, é difícil escapar da figura do quimono. A palavra, que significa “coisa de vestir”, é uma vestimenta tradicional da cultura japonesa.


Entretanto, o quimono está perdendo cada vez mais espaço para a moda ocidental, devido tanto a seu alto custo quanto ao ritual que o envolve. Amarrar o obi, a faixa decorativa que faz parte do traje, é algo complicado.


Tão complicado que muitas mulheres jovens não conseguem fazer, precisando contar com a ajuda de suas mães ou mesmo de uma escola de quimono!


Esporte


Basta assistir às Olimpíadas para notar a presença do Japão em inúmeros esportes, conquistando medalhas e provando seu alto rendimento. Alguns deles, como as artes marciais e tênis de mesa, são bastante tradicionais no país.


O sumô, por exemplo, é praticado há mais de 1.500 anos! Já o kendô, usando espadas feitas de bambu, é considerado a arte marcial mais antiga da cultura japonesa, remetendo aos treinamentos dos samurais.


Cultura popular


Os mangás e animes são alguns dos elementos culturais do Japão mais conhecidos no Brasil, e estão por trás de grande parte das matrículas em nosso curso de japonês. 


Isso porque nem sempre é fácil encontrar versões traduzidas, já que o país lança cerca de 500 títulos por mês, o que representa mais de um terço do mercado editorial japonês!


Como a cultura dos japoneses está inserida no Brasil?


Foto de mulher negra de quimono branco meditando ao ar livre. A cultura japonesa tem muitos fãs no Brasil.


Se você já comeu sushi alguma vez, assistiu na infância a uma série de heróis que enfrentavam monstros gigantes, ouvir falar em alguém que faz Kumon, matriculou seu filho no judô ou cantou em um karaokê, pode dizer que teve contato com a cultura do Japão.


E é claro que ela vai muito além desses exemplos. A cultura japonesa está presente em inúmeros hábitos dos brasileiros, já que nosso país recebeu muitos imigrantes do Japão. No Brasil, japoneses e descendentes são mais de 2 milhões de pessoas.


E você sabia que a maior colônia japonesa fora do Japão vive em São Paulo, no bairro da Liberdade? Se você ainda não conhece, aliás, vale a pena visitar esse pedacinho do oriente no Brasil!


Para mandar bem no japonês, visite uma unidade Kumon e veja como funciona o nosso curso!


Conclusão


Como você pode ver, a cultura japonesa é muito característica, preservando as tradições ao mesmo tempo em que incorpora novas influências ocidentais e tecnológicas.


Esta harmonia, ou equilíbrio, resume bem o que é a cultura do Japão. Ela está presente na culinária, na música, na literatura, no vestuário, na arquitetura, nos jardins japoneses e praticamente em todos os aspectos culturais do Japão.


O fato de o Japão ser uma ilha foi determinante para isso, já que manteve o país isolado por bastante tempo. Isso permitiu que sua cultura fosse preservada e passada de geração em geração.


Atualmente, entretanto, o Japão não tem mais nada de isolado. Sua cultura está espalhada por todo o mundo, conquistando cada vez mais pessoas que buscam nos mangás, animes, danças folclóricas ou artes marciais saber mais sobre o país e suas características.


Se você chegou até aqui, provavelmente é uma destas pessoas, não é? Em caso positivo, o convidamos a conhecer nosso curso de japonês, criado especialmente para brasileiros, abordando tanto o idioma quanto os costumes da cultura japonesa.

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O Kumon é um método de estudo que desenvolve ao máximo o potencial do seu filho, de forma individualizada. Criado no Japão em 1958 pelo professor Toru Kumon, o método está presente em mais de 60 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes.

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